Clínica Julio Moreira – Implantes Dentais

4 erros cometidos por pacientes que possuem implantes

Os implantes orais vêm para substituir a prótese total removível (popularmente conhecida como dentadura ou chapa), prótese parcial removível (popularmente conhecida como roch) dos pacientes que já fazem o uso, ou não e repor a ausência de um ou mais dentes.

Iniciar o tratamento é bem simples e descomplicado, seu processo e conclusão também.
O que muitos pacientes esquecem é que, 50% do sucesso do tratamento depende dos cuidados dos mesmos após a conclusão clínica do tratamento, cometendo alguns erros que podem comprometer seu respectivo sucesso.


1 – Não realizar visitas periódicas ao dentista após a conclusão

 

O tratamento de implante oral, trata-se basicamente da fixação do pino de implante na arcada dentária, aguardar o período de ósseointegração e por fim fixar a prótese dentária, seja ela unitária ou total, em cima do pino de implante.

Por esse motivo os cuidados após a conclusão do tratamento devem ser redobrados afim de que não haja complicações.

Recomenda-se o acompanhamento periódico de no mais tardar 6 em 6 meses, de preferência com um cirurgião dentista especialista em implantes (se possível o mesmo profissional que realizou o tratamento).

 

2 – Não realizar limpezas (profilaxias) periodicamente

 

Embora a reabilitação oral do tratamento de implantes seja realizada (a grosso modo) por um pino de implante e uma prótese sob implante, a sensibilidade da região quanto a higiene é ainda maior, quando comparamos a um órgão dental.

Por tal razão, os cuidados quanto a escovação após as refeições e a realização de profilaxias em ambiente clínico realizado por profissionais habilitados devem ser potencializados.

Vale lembrar que a limpeza (profilaxia) para os pacientes que realizaram o tratamento de implantes é diferente para os pacientes que não realizaram. Ela demanda que o cirurgião dentista seja especialista em implantes orais, pois será necessário remover a prótese afim de que possa fazer a higiene da região (remoção de bactérias, placa bacteriana, tártaro e etc) e a recoloque após o procedimento.

3 – Não evitar alimentos duros ou dificultosos para mastigar

 

O tratamento de implantes orais reabilita oralmente os pacientes que apresentavam dificuldade para mastigar aquele “bife bem passado”, ou aquela tão sonhada maçã e alimentos com esse nível de crocância por possuir ausência de dentes ou utilizarem próteses removíveis.

O que ocorre com frequência é que, os pacientes que acabam de concluir o tratamento “abusam” e ultrapassam a tolerância do tratamento com alimentos mais duros os dificultosos para mastigar. Como por exemplo rapaduras ou alimentos com esse nível de crocância.

A grosso modo, embora o implante reabilite oralmente o paciente para livre mastigação é impossível com os implantes mastigar alimentos rochosos, quais deve se evitar para que não comprometa o sucesso do tratamento.

 

 

4 – Não seguir as recomendações do especialista responsável pelo tratamento

 

Implantodontistas são os profissionais, cirurgiões dentistas, que se especializaram após a graduação, em reabilitação por meio de implantes orais. Sendo assim considerados habilitados para a execução de tal tratamento.

Estes detêm todo o conhecimento, para execução do tratamento de forma segura, assim como sua recuperação pós-cirúrgica, visando o bem-estar dos pacientes.

Suas orientações visam munir os pacientes de todas as instruções, para que os pacientes não venham prejudicar o sucesso do tratamento com quadros clínicos de:

Infecções – Ocorrendo geralmente por fatores clínicos individuais do paciente. A infecção pode ocorrer na região, podendo apresentar-se como um abcesso, fístula, supuração, inflamação e quando não tratada pode comprometer o sucesso do tratamento, pois pode levar a rejeição, perca óssea e a consequente falta de sustentação do pino de implante que tenderá a cair ao longo do tempo. Sua prevenção pode ser realizada com uma higiene assídua e visitas periódicas ao dentista, afim de serem detectadas ainda no estágio inicial.

Retração gengival – Ocorrendo geralmente por fatores como, inflamação e/ou doença periodontal não tratada. Trata-se basicamente do retraimento do tecido gengival e em casos mais graves do periodonto de sustentação (região óssea que sustenta os dentes e o pino de implante também). Podem levar a perca do implante, por comprometer o sucesso do tratamento por se agravar de modo que o tecido se retrai e expõe o pino de implante, até que o mesmo fique sem sustentação e caia. Sua prevenção pode ser realizada com uma higiene assídua e visitas periódicas ao dentista, afim de serem detectadas ainda no estágio inicial.

Como evitar que tudo isso aconteça?

 

Realizando uma avaliação odontológica completa periodicamente com um cirurgião dentista com know-how e experiência na área, afim de detectar quaisquer irregularidades ainda na fase inicial, facilitando o tratamento.