Clínica Julio Moreira – Implantes Dentais

5 riscos de um tratamento de implantes orais inadequado

Os implantes orais vêm para substituir a prótese total removível (popularmente conhecida como dentadura ou chapa), prótese parcial removível (popularmente conhecida como roch) dos pacientes que já fazem o uso, ou não e repor a ausência de um ou mais dentes.

Iniciar o tratamento é bem simples e descomplicado. Através de uma avaliação odontológica completa, presencial, com um Cirurgião Dentista especialista em implantes, é possível obter o diagnóstico sobre a aptidão do seu organismo e arcada para realizar o tratamento.

Qual profissional devo procurar para iniciar o tratamento?
Implantodontistas são os profissionais, cirurgiões dentistas, que se especializaram após a graduação, em reabilitação por meio de implantes orais. Sendo assim considerados habilitados para a execução de tal tratamento.


O que define um tratamento de implantes orais mal executado?

Os Conselhos Regionais de Odontologia (CRO) e o Conselho Federal de Odontologia (CFO), são órgãos administrativos que regem, arbitram e legislam diretrizes éticas para tal área da saúde.

Segundo as diretrizes do Conselho de Odontologia, pode-se considerar um tratamento de implantes mal executado quando:

  • As particularidades do paciente não são respeitadas e priorizadas;
  • As individualidades clínicas de saúde do paciente não são priorizadas;
  • Não é realizado avaliação, anamnese, plano de tratamento, certificação de aptidão do organismo para receber os implantes orais, exames laboratoriais complementares (caso o paciente faça uso contínuo de algum medicamento), tomografias orais, radiografias complementares (realizadas anteriormente ao tratamento);
  • Não há planejamento protético e cirúrgico;
  • Não é respeitado o período de ósseointegração e reparo residual, após a fixação do pino de implante;
  • Não é respeitado os protocolos de biossegurança, rotinas pré e pós-operatórias, prescrições;

Comprometendo assim a integridade da reabilitação oral por meio do tratamento de implantes. Que consiste nas etapas de avaliação; exames e tomografia oral; retorno para avaliação de exames e aptidão do organismo; cirurgia de fixação dos pinos de implante; período de ósseointegração; fixação da prótese sobre o implante.

 

Mas quais são os 5 principais riscos de um tratamento de implantes orais inadequado?

Rejeição do pino de implante – Ocorrendo na maioria dos casos com pacientes que fazem uso contínuo de medicamento controlado e não realizam exames laboratoriais complementares.

O organismo rejeita o pino de implante por, a grosso modo, compreende-lo como um corpo estranho, fazendo com que os mesmos amoleçam ou caiam. As causas podem ser a falta de informação do paciente dada especialista, o cumprimento das diretrizes que vem para minimizar tal risco como avaliação, anamnese, plano de tratamento, certificação de aptidão do organismo para receber os implantes orais, o profissional não ser especialista na área ou o material do pino de implante ser de baixa qualidade.

Não integração do pino de implante – Ocorrendo principalmente por fatores clínicos individuais do paciente. Trata-se basicamente da não integração ou adesão do pino de implante a região óssea, qual foi implantado. Sem a integração do pino de implante ao organismo a tendência é que ele caia, comprometendo o sucesso do tratamento.

As causas podem ser a falta osso na região qual foi implantado pino e não realização de enxerto ósseo, falta de exames laboratoriais, radiográficos e tomográficos complementares, o não cumprimento das diretrizes que visam minimizar tal risco, o profissional não ser especialista na área e realizar o procedimento sem o conhecimento necessário ou até mesmo em casos de pacientes que já estão com a prótese sobre implante.

Infecção – Ocorrendo geralmente por fatores clínicos individuais do paciente e a falta de respeito com os protocolos de biossegurança, qual o procedimento foi realizado. A infecção pode ocorrer na região afetada, podendo apresentar-se como um abcesso, fístula, supuração, inflamação e quando não tratada pode comprometer o sucesso do tratamento, pois pode levar a rejeição, perca óssea e a consequente falta de sustentação do pino de implante que tenderá a cair ao longo do tempo.

Parestesia – Ocorrendo geralmente por fatores como a falta de planejamento protético e cirúrgico, ausência ou má interpretação de tomografias orais, radiografias complementares. Trata-se basicamente da fixação do pino de implante em uma região óssea além (muita das vezes em profundidade) do que o organismo do paciente pode suportar atingindo e ferindo nervos neuro transmitem a sensibilidade da região, causando dormência e falta de sensibilidade.

Essa falta de sensibilidade e/ou dormência pode ser vitalícia. As causas podem ser a falta de conhecimento necessário, o não cumprimento das diretrizes que visam minimizar tal risco, o profissional não ser especialista na área, fixar os pinos de implante numa região mais profunda do que a permitida e/ou a má interpretação dos exames complementares.

Retração gengival – Ocorrendo geralmente por fatores como a falta de planejamento protético e cirúrgico, ausência de exames clínicos laboratoriais, inflamação e/ou doença periodontal não tratada.

Trata-se basicamente do retraimento do tecido gengival e em casos mais graves do periodonto de sustentação (região óssea que sustenta os dentes e o pino de implante também). Podem levar a perca do implante, comprometer o sucesso do tratamento por se agravar de modo que o tecido se retrai e expõe o pino de implante, até que o mesmo fique sem sustentação e caia.

 

O quanto um tratamento de implantes mal executado, pode interferir na qualidade de vida?

Além da mastigação comprometida, o sistema digestório acaba recebendo os alimentos sem a trituração correta comprometendo a absorção de vitaminas, proteínas, minerais e impossibilitando a digestão correta dos alimentos, demandando de maior tempo para tal processo, podendo causar “prisão de ventre” e outros danos ao organismo.

O alinhamento e a disposição dos dentes na arcada, que também são algo muito importante, tendem a ficarem comprometidos com a ausência de um dente.

O comprometimento da oclusão (encaixe da mordida superior com a mordida inferior) durante esse processo, resulta no desgaste dental por atrito, possibilidade de “bruxismo” (habito de ranger os dentes enquanto dorme), maior acúmulo de microrganismos, resíduos e possibilidade de perca dos órgãos dentais.

Como iniciar o tratamento de implantes de maneira adequada, evitando que tudo isso aconteça?

Realizando uma avaliação odontológica completa periodicamente com um cirurgião dentista com know-how e experiência na área, afim de detectar quaisquer irregularidades ainda na fase inicial, facilitando o tratamento.

Após realizar a avaliação odontológica com o Cirurgião Dentista especialista em implantes e conhecer as suas competências, o doutor solicitará uma tomográfica oral. Onde com esse exame, poderá avaliar o dente ou os dentes a serem repostos, além de toda a arcada, estrutura óssea, posição dos dentes, espaços necessários, quantidade e qualidade óssea da região dentre outros critérios.

Vale lembrar que por se tratar de um procedimento cirúrgico, caso o paciente faça o uso de alguma medicação controlada é indispensável que comunicar o profissional durante a avaliação, afim de atenuar riscos. Tendo realizado a avaliação inicial, o exame de tomografia dental computadorizado 3D, avaliação final e consecutiva autorização por parte do Cirurgião Dentista especialista que irá realizar o procedimento, basta dar início no tratamento no tratamento.